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Piauí: Após morte, medicamento para emagrecer deve ser recolhido

Medicamento vendido com nome "Redufite" não tem registro na Anvisa, segundo Diretoria Estadual

08/11/2018 | Edivan Araujo
Imagem: Ilustrativa / Foto: Google

Os medicamentos “Redufite” e “Redufite Gold” não têm autorização para comercialização e serão apreendidos, segundo informou a Diretoria de Vigilância Sanitária do Estado (Divisa). Uma jovem identificada como Luanna Eufrásio, 23 anos, morreu sob suspeita de intoxicação no domingo (4), em Oeiras, e amigos e familiares informaram que ela estava fazendo uso do produto.

“Assim que tomamos conhecimento desse caso, nós enviamos um oficio circular para os municípios para que essa investigação fosse realizada, bem como à Anvisa, Polícia Civil e aos Conselhos de Classe”, disse a diretora da Divisa, Tatiana Chaves.

Até o momento, segundo Tatiane, foram localizadas apenas publicidades na internet sobre o produto, mas o medicamento não foi localizado e nenhuma unidade foi apreendida.

Segundo a Diretoria, em agosto deste ano a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou a Resolução Especifica Nº: 02258/2018, proibindo a "fabricação, distribuição, divulgação, comercialização" e determinando apreensão e inutilização em todo o território nacional das unidades do produto.

A Forfarma, empresa que produz o "Redufite Xtreme", informou que o produto que a jovem tomava não era o original produzido pelo laboratório. A empresa disse ainda que as cápsulas originais contém apenas produtos naturais e que o medicamento clandestino pode conter substâncias sintéticas.

“Nós orientamos que em caso de dúvidas sobre um determinado produto ou medicamento, que a população faça busca frequente nos sites da Anvisa e da Vigilância Sanitária. Lá, são publicados diariamente os produtos irregulares, como medicamentos e cosméticos, através de Resoluções Especificas para cada produto”, orientou a diretora.

 

 

Fonte: G1

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